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O que é a Hipnose Clínica
Reconhecida como método científico pela Organização Mundial de Saúde (OMS), a hipnose é uma técnica da ciência moderna utilizada no tratamento de doenças físicas e psicológicas. A hipnose é um estado alterado de consciência durante o qual o indivíduo sente um profundo relaxamento físico e emocional.
Em 1998, a hipnose saiu do campo da especulação para o campo científico através de uma experiência coordenada pelo psicólogo Stephen Kosslyn da Universidade de Harvard nos EUA com o auxílio de um equipamento de ultima geração, na área da tomografia computorizada (PET). Esta experiência foi definitiva para a validação da hipnose como método científico pela Organização Mundial da Saúde, em 1998.
A hipnose moderna tem sido usada, com sucesso, para; aumentar a auto – estima/ auto-confiança, mudar hábitos, perder peso, parar de fumar, melhorar a memória, dificuldades de aprendizagem, modificar problemas comportamentais em adultos e crianças, eliminar ansiedade, medos, fobias, tratar a depressão, gestão de stress, controlo da dor crónica, parto sem dor, preparar o paciente para cirurgias, entrevistas, exames etc.
A hipnose permite ao paciente abrir as janelas para o seu mundo interior…
A hipnose é uma forma intensa de pensar. Na prática, significa entrar em contacto directo com as emoções. “É como se abríssemos uma janela para estabelecer um diálogo com o inconsciente, com nossas habilidades que estão adormecidas ou mesmo com recursos internos que devem ser desenvolvidos”.
A técnica hipnótica é usada para diagnósticos e tratamentos em várias áreas. Na Psicologia, em casos de pânico, fobia, transtornos e depressão, por exemplo. Na Medicina e na Odontologia, a hipnose é uma ferramenta empregada na preparação para cirurgias e no controle de dores crónicas. Também actua de forma eficaz nos distúrbios psicossomáticos, ou seja, aqueles de fundo emocional, como pode acontecer em alguns casos de alergia, asma, gastrite e até do cancro. A principal vantagem da técnica é que encurta o tempo de tratamento, que varia de uma sessão a alguns meses dependendo da pessoa e do seu problema.
A maioria das pessoas pode ser hipnotizada – de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) cerca de 90% da população mundial estaria apta a entrar em transe. Afinal, se é um estado de atenção focalizado por um determinado tempo, muitas pessoas conseguem isso de forma espontânea.
A hipnose não é indicada para pacientes em surto psicótico, uma vez que estes já estão em ‘estado alterado’ e não têm a concentração necessária. Todas as outras pessoas podem ser hipnotizadas. Para cada caso, será usado um tipo de indução, para algumas pessoas o transe mais profundo, para outras o transe de forma mais leve.
Numa sessão de hipnose:
1) Para induzir ao transe, o hipnoterapeuta usa a comunicação verbal – por meio de palavras de sugestionabilidade que visam atingir as organizações conscientes e inconscientes da mente – ou a comunicação não verbal – constituída de toques no corpo, sons ou músicas que são dirigidos às estruturas inconscientes ou analógicas da mente da pessoa
2) No final da sessão, o paciente pode lembrar de tudo o que foi dito durante o transe ou não (assim como numa conversa, num filme, numa aula, às vezes não registramos conscientemente tudo). A pessoa sempre sabe onde está e tem total consciência do que faz e pensa.
3) As experiências que temos durante a vida tornam-se a “nossa bagagem” e aprendizagem. Durante o transe hipnótico é possível desenvolver novas aprendizagens, reformular o pensamento, aprender outros hábitos, descobrir qualidades insuspeitas. “O que vivemos não pode ser modificado, mas é possível criar uma nova moldura, transformando a percepção do viver e consequentemente adquirindo outros comportamentos e atitudes perante a vida com o auxílio da hipnose.
Distúrbios e situações em que a Hipnose Clínica pode ajudar:
- Controlo e Perca de Peso
- Anorexia nervosa
- Bulimia
- Ansiedade e Ataques de pânico
- Depressão
- Asma
- Dependência de drogas álcool e cigarros
- Dificuldades de aprendizagem
- Distúrbios sexuais
- Dor
- Gravidez e parto sem dor
- Stress
- Stress pós-traumático
- Insónia
- Obesidade
- Síndrome do Pânico
- Timidez
- Transtorno Obsessivo Compulsivo
- Vícios e manias
- Medos e fobias
- Assertividade
- Problemas de Auto-Confiança e Auto-Estima
- Vencer o Trauma
- Distúrbios de sono
- Preparação para Exames
- Hiperactividade
O Processo de Sabedoria do Corpo
Este processo que utilizo nas sessões de hipnoterapia com os meus pacientes, marcou-me como pessoa.
Foi me introduzido numa formação que fiz de Hipnose Clínica realizada pelo Hipnoterapeuta e Professor de Hipnoterapia, Paul Aurand.
Paul vive na cidade de Nova Iorque, e foi galardoado com o prémio de Hipnoterapeuta Master e Professor de Hipnoterapia, trabalhando na área da hipnoterapia há cerca de 30 anos. É também Presidente e Professor no Michael Newton Institute for Life Between Lives Hypnotherapy e Fundador e Director do Holistic Healing Center, em Nova Iorque.
Tem-se distinguido quer na rádio quer na televisão devido ao seu trabalho único com The Body Wisdom Process – uma combinação sinergética de hipnoterapia, imagem interactiva guiada e toque de cura.
Através do Processo de Sabedoria do Corpo, a pessoa consegue ligar-se ao seu interior e escutar…É uma técnica maravilhosa. É especialmente eficaz para que cada um se ligue ao seu sábio interior. É ideal para qualquer tipo de dor, quer física quer emocional. Também é bom para perder peso porque, se escutarmos o corpo, ele muitas vezes diz nos; “Não comas mais. Já chega!”. O comer demais tem, muitas vezes, a ver com o não escutar.
Este processo é sobre confiar que o corpo tem uma capacidade inata de auto-cura. Acalmando a mente e viajando dentro do corpo, temos acesso à incrível Sabedoria do Corpo, e acordar o curador dentro dele. Há um sábio em cada célula. Essas células sabem e vão conduzi-lo. Confie na sabedoria inata do corpo e na sua capacidade de auto-cura.
Cada um de nós carrega dentro de si todo o conhecimento e a sabedoria que é necessária para aliviar o seu sofrimento. Cada e todas as células do vosso corpo, estão cheias de cura inata que está constantemente a comunicar convosco.
Quer seja de natureza física ou emocional, a doença, na generalidade, e, em particular, a dor, podem ser caminhos para o vosso corpo vos enviar mensagens. Escutar essas mensagens e responder-lhes, são etapas essenciais no processo de cura. Se essas mensagens passarem despercebidas, a verdadeira cura não é possível. Não interessa o tipo de tratamento médico que estejam a fazer para um problema, que pode até piorar, ou repetir-se mais tarde, por qualquer razão, até lhe darem toda atenção e “perceberem” o que está a dizer-vos.
O processo da Sabedoria do Corpo segue passos simples: localizar a área que precisa de ser curada, explorá-la, descobrir o objectivo ou mensagem e, finalmente, libertar ou transformar a situação.
Utiliza quatro métodos primários para modificar a consciência, para iniciar a cura. Respiração, toque de cura, imagens e sons são todos usados em combinação, para focalizar a consciência na fonte de um problema. Logo que a consciência se focalize na fonte, um processo de exploração, através de imagens e de um diálogo interno, leva à libertação e à cura de transformação.
Abrindo o Coração
O coração é a porta de entrada para o mundo interior. Quando o coração está protegido e fechado é virtualmente impossível fazer a viagem interior para contactar o curador dentro dele. Poderá ser necessário explorar e abrir um coração fechado, usando o Processo da Sabedoria do Corpo, antes de proceder a qualquer outro trabalho de cura.
Encontrar a Fonte
Ao fazer este trabalho, primeiro, faço a pessoa voltar-se para dentro e sair da sua cabeça, da sua mente racional, e mover-se para dentro do coração e permitir que se abra. O coração é a porta de entrada para o seu mundo interior. Então, temos a pessoa a ter a consciência necessária para viajar até à fonte do problema.
Há quase sempre, num problema físico, um componente emocional. Quando a fonte do problema é de natureza emocional, ou quando há um factor emocional nele, utiliza-se técnicas de libertação emocional. Existe uma técnica de libertação emocional, muito bonita, que trabalha especialmente bem com a raiva. Muitas pessoas têm dificuldade a expressar a sua raiva.
Ansiedade
COMO A DRA. TERESA LHE PODE AJUDAR A ULTRAPASSAR A SUA ANSIEDADE:
Todos nós sabemos o que sentimos com a ansiedade. Por exemplo, antes de um exame importante a nossa respiração dispara de repente e até pudemos ficar com dificuldades de respirar, ou aquela sensação de formigueiro no estômago antes de uma entrevista ou um encontro importante. No entanto, se as suas preocupações, receios e medos o impedem de viver a sua vida normal, poderá estar a sofrer de uma perturbação de ansiedade. A boa notícia é que existem vários tratamentos para controlar a ansiedade e também estratégias de auto-ajuda que pode utilizar e que podem ajudá-lo a reduzir o seu sofrimento e ganhar novamente o controlo da sua vida.
ALGUNS SINAIS DE ANSIEDADE
“E se eu chumbar neste exame? A minha carreira ficará destruída antes de a ter começado”.
“Não posso fazer aquele discurso amanhã porque sei que estarei tão nervoso que vou esquecer-me do que ia dizer. Estou mesmo a ver como vai ser – todos aqueles olhos a observarem-me, todos a saber como estou nervoso e incapaz”.
“Aquele emprego foi mesmo feito para alguém com as minhas qualificações. Tenho de me candidatar. Mas é no 10º Andar. Não suporto a ideia de subir o elevador todos os dias. Se entrar em pânico posso mesmo gritar ou ficar doente. Isso seria horrível e humilhante.”
“Cada vez que saio de casa o meu coração bate aceleradamente. Estou certo de que vou ter um ataque de coração. Tal como o meu pai que morreu de um ataque de coração.”
Este tipo de pensamentos e emoções invadem as pessoas que sofrem de ansiedade e fobias. Como a ansiedade e as fobias nascem do medo, ambas indicam o temor de algum tipo de perigo ou de ameaça ao nosso bem-estar. Este sentimento de ameaça manifesta-se através de vários sintomas físicos, os quais são perturbadores: respiração rápida, aceleração dos batimentos cardíacos, tonturas, nauseas, dores de cabeça, suores, secura da boca, aperto na garganta, dores musculares, etc.
Quando o estado de ansiedade é prolongado ou crónico, estes sintomas assustadores e incontroláveis podem adquirir o aspecto de uma doença ou incapacidade real.
Para piorar as coisas, quando a pessoa muito ansiosa fica consciente das suas reacções físicas e emocionais desagradáveis, pode mesmo começar a recear e a temer os próprios
sintomas ainda mais do que a situação que os provoca. Quanto mais perturbada fica, mais intensos se tornam os seus sintomas, e fica então envolvida numa espiral de aumento da intensidade de sofrimento emocional e físico que se auto-mantém.
Mas a verdade é que as perturbações de ansiedade respondem muito bem ao tratamento e muitas vezes num período de tempo relativamente curto. O tratamento específico ou abordagem escolhida pela Dra. Teresa depende do tipo de ansiedade e da sua gravidade.
Nos últimos anos foram desenvolvidas novas técnicas e procedimentos no tratamento psicológico de várias perturbações de ansiedade, cuja eficácia tem sido confirmada.
Seja qual for a abordagem ou tratamento escolhido, o importante é reconhecer estes sintomas e procurar ajuda…E, nunca se esqueça que sua decisão de procurar ajuda é um sinal de sabedoria, força e bom senso, é o despertar do seu próprio potencial…É o seu primeiro passo para a mudança!
A perspectiva da Abordagem Cognitiva diz-nos que a ansiedade tem a origem nos nossos pensamentos: nós interpretamos os acontecimentos e as situações, dando-lhes significados que nos fazem sentir nervosos e preocupados.
A reestruturação cognitiva (identificando crenças e pensamentos disfuncionais, substituindo-os por outros) faz parte desta abordagem, incluindo a exposição à preocupação ou medo e o treino do relaxamento.
ALGUNS “ERROS” COMUNS DO NOSSO PENSAMENTO:
EXAGERAR: Uma mulher estava convencida que o seu marido ia deixá-la e que era muito velha para ser atraente. A sua ansiedade conduzia-a a concentrar-se exageradamente nas novas rugas na sua cara e pescoço, todos os cabelos brancos na sua cabeça, e a comparar-se desfavoravelmente com todas as mulheres mais jovens que encontrava. Ela não conseguia reconhecer nenhuns dos seus próprios valores e ficava tão perturbada que se via incapaz de reconhecer os seus atributos e de tirar o máximo proveito deles. Além disso, desvalorizava o amor e lealdade do seu marido e nem conseguia pensar no facto que ele também mostrava sinais de envelhecer.
CATASTROFIZAR: Quando a pessoa ansiosa antecipa perigo ou dificuldade, só consegue ver como resultado provável, o desastre total. Por exemplo, uma paciente ansiosa que se prepara para uma simples intervenção cirúrgica receia que o resultado desta simples intervenção seja a sua morte ou uma incapacidade prolongada.
GENERALIZAÇÃO EXCESSIVA: Uma experiência negativa, tal como ser recusada para uma promoção de chefia, será traduzida pela paciente ansiosa como uma lei que governa toda a sua existência (“Eu nunca serei alguém na vida”).
IGNORAR O POSITIVO: A pessoa ansiosa minimiza todas as indicações da sua própria habilidade e capacidade, esquece todas as experiências positivas do passado e antecipa apenas problemas inultrapassáveis e um sofrimento intolerável para o futuro. Por exemplo, o estudante ansioso ignorará o seu histórico de notas altas em testes anteriores; esquecerá também que este é apenas um de muitos exames e que por si só não é “um caso de vida ou de morte na sua carreira”.
Nas sessões de terapia com a Dra. Teresa, o paciente irá trabalhar com este tipo de pensamento, começando a reconhecê-lo e aprendendo a aplicar as suas capacidades de raciocínio e observação daquelas situações que lhe estão a causar ansiedade e sofrimento.
À medida que começar a eliminar as “distorções” que existem no seu próprio pensamento, irá desenvolver uma abordagem funcional livre de ansiedade para lidar autonomamente com situações da sua vida.
Ao começar a confrontar os seus pensamentos e atitudes irá ganhar consciência do poder e auto-controlo que possui.
O estabelecimento de objectivos dá força ao seu programa. Se tiver em mente uma ideia clara de como gostaria de mudar e, se imaginar como a sua vida poderia ser se estivesse livre de ansiedade, irá ganhar confiança nas suas próprias capacidades, partilhando as suas ideias com a Dra. Teresa para que ela também o possa ajudar a atingir os seus objectivos.
APRENDA A LIDAR COM UM ATAQUE DE PÂNICO
É muito importante reconhecer o início do processo ansioso. Contudo, é possível que não esteja preparado para uma situação onde subitamente começa a sentir os primeiros sinais de um ataque de pânico. Nesses momentos é difícil pensar de forma clara e agir prudentemente. Por isso, é muito importante e crucial aprender o que deve fazer quando tiver um ataque de pânico. Se estiver bem preparado será capaz de controlar melhor as suas emoções.
Lembre-se que as suas emoções são normais e não lhe podem fazer mal.
Afaste os pensamentos assustadores: procure pensar na situação duma forma mais positiva.
Aceite o que lhe está a acontecer. Se aguardar algum tempo, o medo passará. Se “fugir”, será mais difícil lidar com essa situação no futuro.
Tente gerir a sua ansiedade relaxando, distraindo-se e pensando de forma mais racional.
Crie um plano para se acalmar na situação. Por exemplo, descansar até se sentir mais calmo ou pedir ajuda a um amigo. Seja o que for que decidir, faça-o da forma mais relaxada que puder.
A RESPIRAÇÃO DURANTE UM ATAQUE DE PÂNICO:
Normalmente, quando entram em pânico, as pessoas respiram mais depressa e mais fundo. A este processo chama-se a hiper-respiração ou hiper-ventilação e é uma reacção bastante assustadora para qualquer pessoa. A hiper-ventilação é um problema onde entra demasiado oxigénio no corpo, o que irá resultar em sensações muito desagradáveis. Estas sensações incluem formigueiros, dores, tremores, tonturas, dificuldades de respirar. A tensão e a ansiedade que estas sensações desagradáveis causam, têm tendência para causar mais hiper-ventilação, e assim se forma um ciclo vicioso. Este ciclo pode ser rompido se mudar o seu padrão de respiração – mesmo durante um ataque de pânico. Há duas maneiras de o fazer:
1. RESPIRAR PARA UM SACO DE PAPEL: Ponha o saco, bem seguro, sobre o nariz e a boca e expire dentro do saco por uns segundos. O saco enche-se assim de dióxido de carbono. O processo de inspirar novamente este ar restaura bastante depressa o balanço de
oxigénio e dióxido de carbono, e as sensações desagradáveis desaparecem.
2. MUDAR A SUA RESPIRAÇÃO: Desacelere ou tente acalmar a sua respiração. Tente inspirar devagar e suavemente e expire igualmente devagar. Respire com o seu diafragma – o músculo imediatamente debaixo do tórax.
(a) Primeiro esvazie os pulmões, depois inspire suavemente através do nariz contando devagar até 4, deixando a barriga sair.
(b) Depois, expire, também suavemente contando devagar até 6. Tente respirar entre 8 e 12 inalações por minuto estabelecendo um ritmo confortável.
No início pode sentir que não tem ar suficiente, mas é importante resistir à vontade de inspirar ar rapidamente. Tente também não respirar com a parte superior do peito.
Assim será possível restaurar o equilíbrio de oxigénio/dióxido de carbono no seu corpo, e as sensações desagradáveis desaparecerão.
É preciso treinar estes exercícios de respiração quando estiver mais calmo para ser capaz de utilizar estas técnicas prontamente quando estiver ansioso. Da mesma forma que a prática regular do relaxamento é uma resposta importante para o paciente deprimido, é também uma ferramenta muito valiosa para o paciente ansioso.
O Treino De Relaxamento é um instrumento terapêutico muito importante utilizado pela Dra. Teresa com excelentes resultados, contribuindo decisivamente para um melhor equilíbrio emocional e ajudando o paciente a ganhar autonomia através de técnicas que irão ajudá-lo a confrontar os seus medos e desafios e conseguir ultrapassar o ciclo destrutivo e devastador em que se encontra.
“Ao facultar as técnicas de relaxamento para um uso mais sistematizado e devidamente incorporado no dia-a-dia dos pacientes tenho notado uma melhoria significativa nas competências destes pacientes. Ao mesmo tempo, este treino também aumenta os seus níveis de auto-estima e bem-estar pessoal por conseguirem lidar autonomamente com a situação de sofrimento em que se encontram. As técnicas de relaxamento integrando auto-instruções são bastante úteis para os pacientes que se encontram mais ansiosos e desesperados perante a situação de sofrimento em que se encontravam. Permitem aos pacientes um maior controlo sobre as suas emoções perturbadoras”.
A Dra. Teresa acredita na capacidade natural de auto-realização da pessoa e neste âmbito, a sua abordagem baseia-se numa racionalidade centrada na pessoa e no seu potencial de crescimento. O paciente deve saber integrar a experiência no conhecimento de si próprio, evoluindo com confiança e realizando-se.
Mas para este crescimento do paciente se desenvolver tem que haver nas sessões de terapia um clima “facilitador de crescimento” e por isso, nas sessões com os seus pacientes, a Dra. Teresa tenta sempre manter:
AUTENTICIDADE: é uma atitude de abertura ao outro, com expressão de sentimentos. O ser autêntico é actuar com transparência e isto implica a necessidade de ser congruente entre comportamento, pensamento e emoções.
ACEITAÇÃO: é uma atitude de “consideração positiva incondicional“, que se baseia numa atitude de atenção e procura de compreensão sem crítica nem julgamento. A pessoa precisa de ter confiança em si e de se sentir aceite pelos outros. (Infelizmente, a maioria das pessoas vive num clima onde predomina um clima de “consideração positiva condicional”, onde se aceitam apenas determinados comportamentos da pessoa e onde se impõem condições).
EMPATIA: é uma atitude afectiva e compreensiva de comunicação interpessoal. Procura-se a compreensão da pessoa e do seu mundo interior, como ele próprio o entende. A compreensão por empatia exige que sejamos capazes de nos descentrarmos para entendermos o ponto de vista da outra pessoa.
Essencialmente, para eu poder ver o mundo dos olhos do paciente, tenho que aceitá-lo positivamente e incondicionalmente para que ele se sinta confortável comigo ao ponto de ser mesmo autêntico comigo.
Depressão
COMO A DRA. TERESA LHE PODE AJUDAR A ULTRAPASSAR A SUA DEPRESSÃO:
Quando se encontra deprimido, pode sentir que nunca vai conseguir sair debaixo da sua própria sombra ou do buraco negro em que se encontra…
Pode chegar um momento na sua vida em que nenhuma das actividades que antes desfrutava lhe trazem prazer, nada lhe excita e prefere mesmo ficar na cama a dormir enquanto os dias vão passando….Sente-se apático, vazio e ao mesmo tempo ansioso por ver o rumo das coisas em declínio total…A sua família e os seus amigos acusam-lhe de estar sempre irritado e a verdade é que, actualmente, as suas exigências parecem completamente esmagadoras…. Mesmo a mais pequena tarefa torna-se uma batalha que tem que vencer e sente-se derrotado sempre que faz uma tentativa para sair deste ciclo vicioso…Tudo que realmente deseja é que lhe deixem estar sozinho pois na sua própria solidão sente-se bem…
Curiosamente, quando estamos deprimidos, o retiro e a solidão podem parecer o caminho mais fácil, mas a verdade é que se estiver triste, desesperado e em grande sofrimento, é de facto, o pior momento para ficar sozinho com os seus pensamentos. Estes, muito provavelmente encontram-se recheados de sentimentos de inutilidade e auto-critica e acabam por lhe “roubar” a pouca energia que ainda lhe resta.
Se o cenário acima descreve a sua situação actual e se esta situação se prolongou por duas semanas ou mais, precisa da minha ajuda…
Mesmo a depressão mais grave é uma condição tratável. Existem muitas formas eficazes de lidar com depressão, incluindo mudanças no seu estilo de vida, apoio psicológico ou psicoterapia, medicamentos e tratamentos alternativos. Aprendendo sobre as várias opções de tratamento que existem, irá ajudá-lo a decidir quais são as medidas mais eficazes para a sua situação particular e para as suas necessidades.
O QUE PODE FAZER E COMO A DRA. TERESA LHE PODE AJUDAR:
Em primeiro lugar, aprenda tanto quanto puder sobre a sua depressão. É importante para determinar se os sintomas da sua depressão são devido a uma condição médica subjacente.
Embora os medicamentos para tratar uma depressão podem ser eficazes para uma depressão grave, estudos demonstram que a psicoterapia (apoio psicológico) pode ser tão eficaz ou até mais eficaz para muitos tipos de depressão. Esta terapia juntamente com algumas alterações de vida pode ser tudo que precisa, além disso, vem sem os efeitos secundários da medicação anti-depressiva. Adicionalmente, se optar por tomar a medicação, lembre-se que a medicação funciona melhor quando optar pela psicoterapia também. No fim, uma irá ajudar ou complementar a outra.
Pedir ajuda não é um sinal de fraqueza mas sim, um sinal de FORÇA E CORAGEM!!!
Não se esqueça que o tratamento leva tempo e empenho…Qualquer tratamento para a depressão leva o seu tempo e às vezes pode mesmo sentir-se frustrado por não ver logo o progresso e a melhoria que pretendia mas quero que saiba que isso é perfeitamente normal, pois a recuperação tem os seus altos e baixos.
Recuperar de uma depressão requer acção. Mas, a verdade é que o agir quando se encontra deprimido é bastante difícil. De facto, apenas o acto de pensar sobre as coisas que deve fazer para se sentir melhor, como o exercício, ou sair com os amigos, pode ser desgastante…
É o “Catch-22” da recuperação de uma depressão; pois aquelas coisas que lhe mais ajudam são também as coisas que acha mais difíceis de fazer… Mas nunca se esqueça que há uma grande diferença entre o que é difícil e o que é impossível…
A chave para a recuperação da sua depressão é começar com algumas pequenas metas e lentamente construir a partir daí…
Deve recorrer aos recursos que aínda lhe restam. Pode não ter muita energia, mas provavelmente tem o suficiente para tomar uma pequena caminhada ou pegar no telefone e falar com um amigo(a) de confiança.
Tente levar as coisas, um dia de cada vez, e claro, não se esqueça de se recompensar por cada realização! As medidas podem parecer pequenas, mas se fizer um pequeno esforço para as realizar, elas juntar-se-ão rapidamente! E para toda a energia que colocar na sua recuperação, irá receber muito mais de volta.
“A vida não parece tão esmagadora quando a vivemos um dia de cada vez”.
As mudanças no seu estilo de vida são uma parte importante e essencial do seu tratamento da depressão.
Quando estiver deprimido, o exercício pode ser a última coisa que lhe apetece fazer. Mas o exercício é uma ferramenta poderosa para lidar com a sua depressão.
Estudos científicos mostram que o exercício regular pode ser tão eficaz como a medicação anti-depressiva, dando níveis crescentes de energia e a diminuição dos sentimentos de cansaço e desespero. Os cientistas ainda não descobriram a razão pela qual o exercício é um anti-depressivo tão potente, mas evidências sugerem que a actividade física aumenta neurotransmissores no cérebro como as endorfinas que são responsáveis pelo nosso bem-estar e a nossa boa disposição. O exercício também reduz o stress e alivia a nossa tensão muscular, a qual pode ter um efeito muito positivo na depressão. Para obter o máximo benefício, tente fazer 30 minutos de exercício por dia. Mas não precisa de começar logo com 30 minutos, pode começar “pequeno”, significando que mesmo pequenas caminhadas de 10 minutos, duas ou três vezes ao dia, podem ter um efeito positivo e muito benéfico na sua disposição.
Como próximo passo, tente incorporar passeios ou outra actividade agradável na sua rotina diária. A chave é escolher uma actividade que goste de fazer, assim, terá mais probabilidades de manter essa actividade na sua rotina diária.
A Dra. Teresa tenta envolver o paciente em actividades de forma a mostrar que ele é capaz de controlar o seu tempo e de realizar tarefas até ao fim, o que serve para contrabalançar a perda de motivação, a inactividade e a preocupação do paciente com pensamentos negativos.
Solicita-se ao paciente que observe os seus pensamentos e sentimentos enquanto realiza cada uma das suas tarefas. (A Dra. pode pedir ao paciente para elaborar uma tabela com os vários dias da semana, na qual se registe as actividades a realizar, ou as actividades efectivamente realizadas). A análise das tarefas que o paciente realizou dá um feedback objectivo nas sessões de terapia com o paciente. O feedback contínuo da Dra. Teresa fornece ao paciente informações correctivas sobre a sua capacidade funcional. Posteriormente, discute-se as dúvidas do paciente, as suas reacções cépticas e o seu desmérito das realizações pessoais, levando ao encorajamento de uma avaliação mais realista do paciente sobre o seu desempenho real.
Os pensamentos do paciente deprimido tornam-se, de tal maneira, pessimistas que o paciente tende a ter uma visão negativa de si, dos outros e do futuro. Para ele só existe o “branco e o preto”, “ o bom e o mau”, não existe nada intermédio, este constitui um dos sintomas cognitivos da depressão. Adicionalmente, os sentimentos que se associam a esses pensamentos tendem a ser igualmente extremos, sendo assim, o paciente sente que está extremamente angustiado.
Como já foi mencionado, a auto-crítica é também característica da depressão: o paciente deprimido acredita que possui um defeito vergonhoso que é a causa do seu distúrbio psicológico. Por vezes, as pessoas que rodeiam o paciente ajudam a manter esta crença, pois dizem-lhe que se ele quisesse mesmo melhorar, conseguia.
A verdade é que o paciente deprimido não pode sair deste quadro pessimista “apenas a pensar pensamentos positivos”. Terá que substituir os pensamentos negativos por pensamentos mais equilibrados e realistas.
Formas de desafiar os seus pensamentos negativos:
Pense como se estivesse fora de si; O que quero dizer com isto? Pergunte a si mesmo se poderia dizer o que está a pensar a outra pessoa. Se não, deixe de se torturar com esses pensamentos que não correspondem à realidade. Pense em declarações mais realistas e menos auto-derrotistas.
As pessoas deprimidas tendem a percepcionar as suas vivências em termos negativos e estes mesmos pensamentos disfuncionais tornam-se automáticos, o que conduz a estados emocionais cada vez mais disfóricos e a comportamentos inadequados.
Poderá registar os seus pensamentos negativos e as emoções que acompanham esses pensamentos num bloco de notas, por exemplo; quando tiver um pensamento negativo, anota o pensamento e as emoções que ele desencadeou. Depois quando se sentir melhor e estiver de melhor disposição, reveja o que escreveu. Considere se a negatividade era verdadeiramente justificada.
Nas sessões com os meus pacientes, levo o paciente a testar as suas ideias com base na realidade, isto não é para induzi-lo a um optimismo espúrio mas para encorajá-lo a uma descrição e análise mais precisa e realista do que as coisas de facto são; “as coisas são realmente melhores do que parecem”. Tem como objectivos principais, conferir objectividade ao paciente, conferir um distanciamento dos seus pensamentos, identificar e eliminar padrões rígidos de acção, expandir o raciocínio, reconhecer e eliminar a tendência negativa sistemática e essencialmente aumentar a positividade nos comportamentos e afectos do paciente.
A prática regular do relaxamento é uma resposta importante para o paciente deprimido e todas as suas dificuldades. O Treino De Relaxamento é um instrumento terapêutico muito importante utilizado pela Dra. Teresa com excelentes resultados, contribuindo decisivamente para um melhor equilíbrio emocional;
“Ao facultar as técnicas de relaxamento para um uso mais sistematizado e devidamente incorporado no dia-a-dia dos pacientes tenho notado uma melhoria significativa nas competências destes pacientes. Ao mesmo tempo, este treino também aumenta os seus níveis de auto-estima e bem-estar pessoal por conseguirem lidar autonomamente com a situação de sofrimento em que se encontram. As técnicas de relaxamento integrando auto-instruções são bastante úteis para os pacientes que se encontram mais ansiosos e desesperados perante a situação de sofrimento em que se encontravam. Permitem aos pacientes um maior controlo sobre as suas emoções perturbadoras”.
Essencialmente, a Dra. Teresa ajuda o paciente a ganhar autonomia através de técnicas que irão ajudá-lo a confrontar os seus medos e desafios e conseguir ultrapassar o ciclo destrutivo e devastador em que se encontra. A Dra. Teresa procura compreender o paciente e o seu mundo interior como ele próprio o entende, sempre acreditando na sua capacidade de auto-realização e no seu potencial de crescimento.
O objectivo principal da Dra. Teresa é ampliar a visão perceptiva do paciente deprimido para que ele possa ter uma concepção do mundo mais abrangente e repleta de possibilidades.
“É indispensável conhecermo-nos a nós próprios; mesmo se isso não bastasse para encontrarmos a verdade, seria útil, ao menos para regularmos a nossa própria vida, e nada há de mais justo…”
Blaise Pascal

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A Dra. Teresa utiliza uma abordagem holistica, para facilitar o desenvolvimento pessoal da pessoa, ajudando-a a desenvolver estratégias para confrontar as situações stressantes. Criando-se as condições psicológicas através da relação interpessoal de autenticidade, aceitação e empatia, ela procura compreender a pessoa e o seu mundo interior, como ele próprio o entende sempre acreditando na sua capacidade natural de auto-realização e no seu potencial de crescimento. Assim como uma semente contém dentro de si um impulso para se tornar uma árvore, também uma pessoa é impelida a tornar-se uma pessoa integrada, completa e auto – actualizada.
O trabalho da Dra. Tupholme incorpora uma variedade de serviços psicológicos incluindo;
Psicoterapia Individual ou Familiar
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